ÁREA DE ENDOSCOPIA

Diagnóstico

Exame realizado pela introdução de uma pequena câmera que permite visualização interna dos órgãos com qualidade em HD e aumento na resolução para análise de pequenos detalhes da mucosa do esôfago, estômago e duodeno.

Estudo do ânus, canal anal, reto e sigmoide (porção final do cólon com aproximadamente 30 cm de extensão)

Exame realizado para visualização de todo o cólon a porção final do delgado (íleo terminal).

Ingesta de uma pequena cápsula que filma o intestino delgado (do duodeno até o íleo terminal) e transmite à um receptor externo para posterior análise.

Procedimento endoscópico realizado com um aparelho chamado duodenoscópio com visão lateral, desenvolvido especialmente para visualizar e realizar procedimentos na papila duodenal. Pequeno orifício localizado na segunda porção duodenal onde a bile (produzida pelo fígado) e suco pancreático (produzido pelo pâncreas) são lançados no intestino para misturar com o alimento ingerido após sair do estômago. A introdução de um cateter com a injeção de um contraste nos canais do fígado e pâncreas que são analisados pelo uso de um aparelho de RX dinâmico (fluoroscópio – arco em C). Uma série de procedimentos podem ser realizados durante este exame.

Terapêutica

A endoscopia nos dias de hoje não é apenas para diagnosticar mas permite a realização de vários procedimentos e cirurgias.

Consiste na retirada de pequenos fragmentos de mucosa com 3 a 10 mm para analise microscópica pelo patologista ou teste da detectar a infecção por Helicobacterpylori.

Procedimento que utiliza uma laça metálica conectada à um eletrocautério. A lesão chamada de pólipo é laçada por esta alça e cortada com uso de corrente elétrica.

O tubo digestivo como o nome diz é um canal onde passam os alimentos da boca até o ânus. Algumas doenças determinam uma redução no calibre dos órgãos que chamamos de estenose o que dificulta a passagem do conteúdo. Através dos aparelhos de endoscopia é possível ampliar estas áreas com uso de diferentes técnicas. As velas são tubos com diferentes calibres. São passadas guiadas por um fio metálico através da estenose com diâmetros progressivos.Os balões são colocados na estenose e vão sendo enchidos com água para aumento progressivo do seu diâmetro. A estenostomia é a secção da estenose com um estilete metálico conectado em um cautério.

É uma técnica para retirar uma porção da mucosa mais extensa pela injeção de soro fisiológico ou outro líquido abaixa da mucosa e secção com cautério.

Uma técnica mais diferenciada onde é realizado um descolamento da mucosa em extensão maior que a mucosectomia procurando retirar toda a peça em uma unidade.

Controle de sangramento das lesões ou mal formações vasculares. Escleroterapia consiste na injeção com uma agulha de uma substância que promova a parada do fluxo de sangue. São utilizadas algumas substâncias neste processo como glicose hipertônica, soluções com adrenalina, etanolamina, metacrilato. A ligadura elástica é a aplicação de pequenos anéis de borracha que comprimem a mucosa e os vasos sangrantes. Clipes são pequenas garras metálicas que apreendem o vaso. Argônio é um gás que associado a uma corrente elétrica promove a cauterização de uma superfície com diferentes profundidades de ação.

Esta técnica simplificou muito a colocação de uma sonda alimentar diretamente no estômago pelo abdômen. Ainda uma cirurgia com seus riscos próprios mas com menos riscos. Usada em pacientes com diferentes problemas de dificultem a ingestão de alimentos.

A endoscopia pode ser usada para guiar sondas que são introduzidas pelo nariz até o estômago ou duodeno quando não é possível sua colocação pela técnica convencional.

São procedimento realizados a partir de um diagnóstico realizado em uma colangiopancreatografia endoscópica (CPRE) ou outros métodos de imagem. Permite a dilatação, retirada de cálculos, descompressão, colocação de próteses nos canais biliares (fígado) e pancreático através de um endoscópico chamado duodenoscópio. Procedimento realizado  em ambiente hospitalar  com sedação acompanhada por anestesista.

Algumas doenças causam reduções do canal digestivo (estenose) impedem ou dificultam a digestão e quando ouros métodos falham ou não são possíveis utiliza-se uma prótese que é um tubo aramado que auto expande permanecendo no local. Usada em alguns tipos de neoplasias ou estenoses mais complexas que não respondem bem à dilatação.

Algumas lesões precisam ser marcadas para localização durante cirurgia ou para posterior controle endoscópico. A marcação é feita com corante injetada com uma agulha abaixo da mucosa.

Colocação por endoscopia de um balão de silicone que é preenchido com soro colorido com azul de metileno com volume de 500 a 700 ml que permanece no estômago por alguns meses determinado saciedade e provocando redução do peso. Maiores detalhes na página específica do tratamento da obesidade.

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